Coisa Acadêmica
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domingo, 31 de março de 2019
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Fevereiro Roxo: A Medicina Nuclea e o Alzheimer
O Alzheimer é uma doença degenerativa, acometida no cérebro e incurável, que se agrava ao longo do tempo, fazendo com que o paciente perca suas funções cognitivas. Não sabemos porque ela ocorre, mais sabemos de algumas lesões que a doença causa no cérebro.
A Medicina Nuclear é uma especialidade da medicina que usa radioativos para orientar à conduta médica correta, e guiar ao melhor tratamento quanto à doença. O exame determina com segurança se o órgão analisado na imagem está com sua funcionalidade comprometida, sem causar nenhum dano ou dor ao paciente. Todo esse cuidado para com o paciente, refere-se ao seu tratamento identificando anomalias na progressão da doença.
O diagnóstico precoce da doença é feito hoje através da Medicina Nuclear, que irá detectar/analisar a funcionalidade da célula cerebral, donde visualiza portanto, alterações precoces nessas células. O exame é feito com marcador de Flúor-18, que ajuda a analisar na imagem se metabolismo do cérebro está preservando a glicose presente no mesmo. Analisando então em tempo real sua anatomia e seu funcionamento.
É valido lembrar que a perda dos neurônios, não ocorrem de forma rápida e homogênea. Os sintomas de demência são apenas a forma tardia da doença, que inicia seu processo muito antes do diagnóstico e do sentir os sintomas conhecidos hoje.
domingo, 4 de fevereiro de 2018
Humanização na Radiologia
Na faculdade, na clínica e até mesmo nos hospitais; a frase "Atendimento Humanizado" vêm tomando espaço nos corredores, entre os profissionais e até mesmo entre os pacientes/clientes dos nossos serviços.
Mais o que é atendimento humanizado? O atendimento humanizado nada mais é do que o profissional ter empatia com o seu acompanhado, ser humano, se colocar no lugar do paciente e pensar: Se fosse eu, como queria ser atendido? Nossos pacientes precisam de atendimento especial, já se encontram fragilizados pelo trauma físico e psicológico que o levou até nós... O nosso papel ali para com ele é de suma importância! Ah.... O tal do atendimento humanizado... Frase essa que nos deixa receosos, com o pé atrás e algo mais...
Pela ética dos profissionais das práticas radiológicas, o centro desse assunto é o paciente, onde se deve agir com ele com o máximo de zelo e respeito, dando o melhor de sua capacidade na prática profissional. Para que isso nunca venha ser colocado à prova, é bem cabível ao radiólogo que se qualifique adequadamente.
Não podemos de forma alguma como radiólogos ter outra visão e outro querer para com nosso trabalho e paciente se não, o zelo. Assim, o atendimento humanizado de nossa parte da equipe, nunca será questionado.
A equipe que trabalha na saúde deve entender que esse cuidado não é só para com o paciente não...! Esse cuidado também é para nós profissionais, para com a empresa e para com toda a logística que nos cerca. Principalmente o paciente!!!
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Tomografia por Emissão de Pósitrons: PET Scan
A PET Scan é a sigla em inglês para a tomografia por emissão de pósitrons (Positron Emission Tomography) e é uma modalidade de diagnóstico por imagem que permite o mapeamento de diferentes substâncias químicas radioativas no organismo.
A vantagem da PET Scan sobre os demais exames de imagens é que ela permite medir a atividade metabólica das lesões, demonstrando assim o grau de atividade delas, podendo mostrar a presença de alterações funcionais antes mesmo das morfológicas, permitindo um diagnóstico ainda mais precoce de doenças neoplásicas.
A PET Scan pode ser utilizada na neurologia, mas é na oncologia que seus resultados são mais significativos, permitindo uma detecção precoce das lesões, o estadiamento e monitoramento delas e possibilitando fazer uma avaliação de eventuais recidivas. Além destas indicações, a PET Scan tem grande utilidade no planejamento da radioterapia, na escolha do melhor local para realizar uma biópsia, na determinação do prognóstico e sobrevida dos pacientes e em casos em que haja dúvidas sobre outros exames de imagem.
A PET Scan é um exame minimamente invasivo e as doses de radioatividade absorvidas por cada paciente são muito baixas, sendo semelhantes às dos outros estudos diagnósticos que também envolvem radiações.
Fonte: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/740267/pet-scan-o-que-e-por-que-fazer-como-e-feita-quem-deve-e-quem-nao-deve-fazer-quais-sao-as-possiveis-complicacoes.htm>
terça-feira, 31 de maio de 2016
A Controversa das Radiações Imperceptíveis aos Humanos
A falta de conhecimento sobre o que
são raios X e Gama é motivo para que muitas pessoas considerem tais radiações
verdadeiros fantasmas. Além disso, eventos fatídicos como o uso de bombas
atômicas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) contribuíram para
espalhar temor com relação a estas radiações. Consideradas ionizantes,
absolutamente imperceptíveis pelos seres vivos e com ação microscópica as
mesmas além de medo e pavor também produzem muitos benefícios para a
humanidade.
Os dados apontam como fatores primordiais ao medo do ser humano sobre tal assunto: o fato de que grande parte da humanidade não sabe que convivem em seu dia-a-dia com radiações ionizantes de fontes naturais ou artificiais; omissão das autoridades sobre uso da energia nuclear em casos de rotina e emergência; falta de interesse (seja por medo ou não) em conhecer aplicações dos raios X e Gama. Nesse sentido, são pouco divulgados os grandes benefícios dessas radiações. A cada dia novas técnicas nucleares são desenvolvidas nos diversos campos da atividade humana, possibilitando a execução de tarefas impossíveis de serem realizadas pelos meios convencionais. Em contrapartida, muitas vezes os malefícios são mais importantes para a mídia e muitas pessoas. Os possíveis efeitos deletérios das radiações ionizantes em um indivíduo dependem basicamente da dose absorvida (alta / baixa), da taxa de exposição (crônica / aguda), da forma da exposição (corpo inteiro / localizada) e do tipo de tecido irradiado (taxa de reprodução celular). Os efeitos biológicos da radiação são consequência de uma série de acontecimentos que se inicia pela excitação e ionização de moléculas no organismo e pode resultar em danos auto reparáveis ou não. E o pior dano é o que ocorre no DNA. Contudo estudos mostram formas profícuas de utilização das radiações ionizantes: na medicina, na indústria, na agricultura, na geologia e arqueologia, na química etc. Dessa forma é importante ressaltar que ao mesmo tempo podem trazer benefícios por meio de tratamentos e diagnósticos podem também trazer malefício, por isso é importante conhecer.
Diante disso, acredita-se que o pior não é a exposição as radiações ionizantes, mas em que circunstâncias a mesma ocorre. Portanto, o preconceito com relação ao uso dessas radiações só pode ser combatido por meio da aquisição de conhecimento. Por isso, acredita-se que tal assunto deveria ser objeto de estudo para que as pessoas pudessem tomar consciência, de que o fato de as radiações X e Gama serem imperceptíveis não as torna um fantasma, mas um agente físico que precisa ser conhecido.
Os dados apontam como fatores primordiais ao medo do ser humano sobre tal assunto: o fato de que grande parte da humanidade não sabe que convivem em seu dia-a-dia com radiações ionizantes de fontes naturais ou artificiais; omissão das autoridades sobre uso da energia nuclear em casos de rotina e emergência; falta de interesse (seja por medo ou não) em conhecer aplicações dos raios X e Gama. Nesse sentido, são pouco divulgados os grandes benefícios dessas radiações. A cada dia novas técnicas nucleares são desenvolvidas nos diversos campos da atividade humana, possibilitando a execução de tarefas impossíveis de serem realizadas pelos meios convencionais. Em contrapartida, muitas vezes os malefícios são mais importantes para a mídia e muitas pessoas. Os possíveis efeitos deletérios das radiações ionizantes em um indivíduo dependem basicamente da dose absorvida (alta / baixa), da taxa de exposição (crônica / aguda), da forma da exposição (corpo inteiro / localizada) e do tipo de tecido irradiado (taxa de reprodução celular). Os efeitos biológicos da radiação são consequência de uma série de acontecimentos que se inicia pela excitação e ionização de moléculas no organismo e pode resultar em danos auto reparáveis ou não. E o pior dano é o que ocorre no DNA. Contudo estudos mostram formas profícuas de utilização das radiações ionizantes: na medicina, na indústria, na agricultura, na geologia e arqueologia, na química etc. Dessa forma é importante ressaltar que ao mesmo tempo podem trazer benefícios por meio de tratamentos e diagnósticos podem também trazer malefício, por isso é importante conhecer.
Diante disso, acredita-se que o pior não é a exposição as radiações ionizantes, mas em que circunstâncias a mesma ocorre. Portanto, o preconceito com relação ao uso dessas radiações só pode ser combatido por meio da aquisição de conhecimento. Por isso, acredita-se que tal assunto deveria ser objeto de estudo para que as pessoas pudessem tomar consciência, de que o fato de as radiações X e Gama serem imperceptíveis não as torna um fantasma, mas um agente físico que precisa ser conhecido.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Câncer de Pênis e Tratamento Radiológico
O tratamento radiológico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o
crescimento das células anormais que formam um tumor. A Radioterapia pode ser utilizada para o tratamento de alguns tipos de tumor
em estágio inicial, substituindo assim a cirurgia peniana. Nos casos em que o tumor atingiu
vários gânglios linfáticos, a radioterapia pode ser usada junto com a cirurgia de
retirada dos linfonodos e reduzir o risco de volta do tumor. A radioterapia também pode
ser usada para tratar tumores avançados, na tentativa de retardar seu crescimento
ou para aliviar os sintomas causados pela doença.
Em homens não circuncidados com indicação de radioterapia, a circuncisão
deve ser realizada antes, para remover o prepúcio, porque a irradiação pode
causar inflamação e constrição do prepúcio e levar a outros problemas futuros.
Existem dois tipos de tratamento:
- Radioterapia Externa: É o tipo mais comum de tratamento de câncer de pênis. Este tratamento irradia o órgão com doses fracionadas. O tratamento é realizado cinco
vezes na semana, durante um período de 4-6 semanas.
- Braquiterapia: Utiliza uma fonte radioativa que é colocada dentro ou ao
lado do tumor. Este tipo de tratamento é realizado com o paciente internado.
Para a Braquiterapia, existem duas maneiras de se realizar esse tratamento. Consistindo em:
- Intersticial: Onde ocorre a inserção de agulhas no pênis. Após a inserção o material
radioativo é colocado dentro das agulhas e o tratamento é iniciado.
- Plesiobraquiterapia: Onde um cilindro de plástico é colocado ao
redor do pênis e, em seguida, outro cilindro com uma fonte radioativa é colocada
sobre o primeiro cilindro. O material
radioativo é mantido no local por alguns dias até completar a dose de radiação
programada.
Como todo tratamento usando radiação esse também possui alguns efeitos colaterais como inchaço, vermelhidão, aumento da sensibilidade, manchas,
descamação e sensação de ardor ao urinar. Os pacientes tratados com braquiterapia tendem a ter efeitos colaterais
mais acentuados nas duas primeiras semanas após o término do tratamento. No
caso da radioterapia externa, os efeitos colaterais tendem a ocorrer durante a
terapia, melhorando com o término do tratamento. A maioria dos sintomas
desaparece em até 2 meses.
Em muitos casos, a função e a aparência do pênis gradualmente volta ao
normal após alguns meses ou anos após o término da radioterapia. Em casos onde
o tumor não se desenvolveu além da glande, a radioterapia é administrada apenas
na ponta do pênis, de modo que a ereção não deverá ser afetada.
Vale a pena lembrar que nos
casos mais graves da doença a emasculação que consiste na retirada de todo o
órgão sexual e testículos pode ser indicada.
Fonte: www.oncoguia.org.br
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Tumores Cerebrais e Radioterapia
As pessoas com
tumores cerebrais possuem várias opções de tratamento, conforme o
tipo de tumor e o seu estagio, os doentes podem ser submetidos a
cirurgia,
radioterapia ou
quimioterapia.
Algumas pessoas recebem um tratamento combinado. Em
qualquer estagio
de evolução da doença, as
pessoas com tumores cerebrais
podem receber tratamento para controlar a dor e outros sintomas, para
atenuar os efeitos secundários do tratamento e para reduzir os
problemas emocionais. Este tipo de tratamento é designado por
controlo dos
sintomas, cuidados
de suporte ou
cuidados paliativos.
O médico é a pessoa
mais indicada para descrever as opções de tratamento e discutir os
resultados esperados.
A cirurgia
é um tratamento
comum para a maior parte dos tumores cerebrais. A cirurgia para abrir
o crânio, tem por nome
Craniotomia.
Este procedimento é realizado mediante anestesia geral. Antes de
iniciar a cirurgia, o couro cabeludo é rapado; o cirurgião faz
uma incisão no couro cabeludo e utiliza um tipo especial de serra
para remover um osso do crânio. Depois de remover parte ou a
totalidade do tumor, o cirurgião cobre a abertura do crânio com o
osso removido ou com uma peça metálica ou de tecido. Por fim, o
cirurgião fecha a incisão do couro cabeludo.
Por muitas vezes, não
é possível realizar a cirurgia. Se o tumor estiver localizado no
tronco cerebral ou em outras áreas do cérebro, o cirurgião poderá
não conseguir remover o tumor sem lesionar o tecido cerebral normal.
Os doentes que não podem ser submetidos a cirurgia, são tratados
com radiação ou outras abordagens.
A radioterapia
(terapia por
radiação) utiliza raios de alta energia para matar as células
cancerígenas. A radiação é emitida a partir de raios X, raios
gama ou protões. Um aparelho de grande dimensão dirige a radiação
para o tumor e para os tecidos adjacentes. Por vezes, a radiação
pode ser direcionada para todo o encéfalo ou para a medula
espinhal.
Geralmente, a terapia
por radiação é efetuada depois da cirurgia. A radiação mata as
células tumorais que possam ter permanecido nessa região.
Este tipo de
tratamento é efetuado em hospital ou clínica. A calendarização do
tratamento depende do tipo e dimensão do tumor, bem como da idade do
doente. Cada sessão demora apenas alguns minutos.
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